Eu os recebo a todos com a mente e a alma abertas.

A qualquer dia, a qualquer hora, os que aqui passarem, colham uma flor deste jardim de pensamentos e sentimentos - que é nosso - e sintam que somos todos iguais.

O que nos pode diferenciar, são nossas almas e ações.
Portanto. caminhemos sempre em direção à LUZ por toda a vida. Façamos, se possível, amizades e tentemos ser solidários.

A Nação Brasileira necessita, entre muitos, de educação, saúde, trabalho e respeito aos Valores e Princípios que a dignificam.

Fundamental, outrossim, é o respeito às Leis Justas e a luta pacífica pelo Justiça Social verdadeira, não a que está sendo incutida nas mentes menos preparadas.

A final, amigos leitores, sintam-se livres para comentar sinceramente sobre o que lerem, para que possamos interagir.

Mirna Cavalcanti de Albuquerque































































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terça-feira, 31 de maio de 2011

Sarney recua e mantém imagem de impeachment de Collor no Senado







         Sarney classificou ontem movimento pelo impeachment de "acidente", mas recuou após repercussão negativa


Amigos leitores,






Há anos estamos a vivenciar acontecimentos surreais e vergonhosos neste país. Sempre que posso e considero importante, tenho me pronunciado como cidadã sobre os mesmos. Referentemente a José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, mais conhecido como José Sarney, e por mim considerado por seus agires como Senhor Feudal do Maranhão, Amapá e Aderredores escrevi uma série de artigos que revelam a postura nada ética do ainda senador, que por outro lado, é dotado de inegável talento histriônico.




Não entendo - nem posso entender como foi reconduzido à presidência do Senado da República após todos os escândalos que geraram uma série de representações contra o ele. Não entendo – tampouco posso aceitar que as referidas representações, foram rechaçadas e engavetadas de plano pelo então presidente da Comissão de Ética do Senado, Paulo Duque, que, sem ética alguma – não a que conhecem as pessoas de bem, pois (sic) não via indícios quaisquer que fossem para aceitá-las – se isso tivesse feito, teriam que ser submetidas ao plenário.


Referentemente ao ex-líder estudantil mencionado na matéria, que se posta sempre ao lado dos que pensa irão vencer, faz declarações sem supedâneo algum na realidade histórica. (*)


Este tipo de comportamento não se coaduna com o de um verdadeiro político, mas com o de um politiqueiro: bajulador– como é a maioria.


Deixo ao critério dos senhores, meus amigos, a conclusão, após a leitura desta matéria.




(*) Realidade histórica é o que efetivamente aconteceu, suas origens e repercussão – e não o que muitos como ele, erroneamente imaginam.
(**) Fernando Collor tinha tudo para ser um grande estadista. Fez coisas boas - não nego-nem poderia fazê-lo. Lamento pelo impeachment - mas foi necessário. Todavia, se compararmos sua gestão com a do último presidente, tampouco se pode intender a razão pela qual Lula não sofreu o mesmo processo - motivos e provas não faltaram.

Rio de Janeiro, 31 de Maio de 2011


Mirna Cavalcanti de Albuquerque.








O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), recuou nesta terça-feira (31) da decisão de excluir o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) do corredor "túnel do tempo" da Casa painéis com imagens que contam os principais fatos históricos da instituição. Sarney chegou a classificar ontem o impeachment de "acidente", mas recuou um dia depois diante da repercussão negativa da retirada.


Em vídeo postado no blog do Senado, Sarney afirma que não era o curador da exposição de fotos que integram os painéis, por isso não foi sua responsabilidade excluir o impeachment do local.


A galeria, com 16 painéis, fica em um corredor entre os gabinetes dos senadores e o plenário. É um dos lugares mais visitados da Casa. O espaço passou por reforma, sem custos, segundo a Secretaria de Comunicação do Senado.


Em 2007, às vésperas da posse de Collor no Senado, a Casa já havia retirado as referências ao caso, mas recuou e algumas imagens acabaram inseridas no túnel do tempo. O painel que retrata a gestão Collor mostra, por exemplo, a aprovação de projetos como o tratamento gratuito de HIV e o "Estatuto das Micro e Pequenas Empresas". (**)


Collor renunciou momentos antes do Senado decidir pelo impeachment, em 1992. Mesmo assim, os senadores aprovaram a perda do cargo.


Lula Marques/Folhapress






Sarney classificou ontem movimento pelo impeachment de "acidente", mas recuou após repercussão negativa


Em nota, a Secretaria de Comunicação do Senado disse que a ideia dos painéis era "a partir da Constituição de 1988 destacar os fatos marcantes da atividade legislativa", com "foco na produção legislativa do Congresso Nacional".


REAÇÃO


Líder estudantil e do movimento dos caras pintadas, o hoje senador Lindberg Farias (PT-RJ) rebateu as declarações de Sarney. O petista disse que o fato é uma "página da história que orgulha" os brasileiros.


"É um erro tremendo. Não se apaga as páginas da história. É um erro do presidente Sarney, um grande equívoco", disse Lindberg.


Sarney classificou ontem o impeachment de "acidente" logo após a reinauguração da galeria de imagens do Senado, que conta a história da instituição desde o Império até os dias atuais --mas excluiu as fotos que faziam referencia à aprovação do processo de impeachment de Collor na Casa.


Lindberg saiu em defesa da importância histórica do impeachment para o fortalecimento da democracia no país. "Na história recente do país, o impeachment foi um dos maiores movimentos de mobilização social da nossa história, então, não é acidente. É uma página da historia que muito nos orgulha."


Sarney disse que o episódio talvez "seja apenas um acidente e não devia ter acontecido na história do Brasil". "Não é tão marcante como foram os fatos que aqui estão contados que construíram a história e não os que, de certo modo, não deviam ter acontecido”, disse o presidente do Senado.


Procurado pela Folha, o ex-presidente Collor não quis comentar a polêmica sobre a retirada do painel.

GABRIELA GUERREIRO



MÁRCIO FALCÃO


DE BRASÍLIA






http://www1.folha.uol.com.br/poder/923286-sarney-recua-e-mantem-imagem-de-impeachment-de-collor-no-senado.shtml

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