Eu os recebo a todos com a mente e a alma abertas.

A qualquer dia, a qualquer hora, os que aqui passarem, colham uma flor deste jardim de pensamentos e sentimentos - que é nosso - e sintam que somos todos iguais.

O que nos pode diferenciar, são nossas almas e ações.
Portanto. caminhemos sempre em direção à LUZ por toda a vida. Façamos, se possível, amizades e tentemos ser solidários.

A Nação Brasileira necessita, entre muitos, de educação, saúde, trabalho e respeito aos Valores e Princípios que a dignificam.

Fundamental, outrossim, é o respeito às Leis Justas e a luta pacífica pelo Justiça Social verdadeira, não a que está sendo incutida nas mentes menos preparadas.

A final, amigos leitores, sintam-se livres para comentar sinceramente sobre o que lerem, para que possamos interagir.

Mirna Cavalcanti de Albuquerque































































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terça-feira, 10 de julho de 2012

VARIG, uma empresa fora do comum






I



INTRODUÇÃO
 
Amigos,

JOSÉ CARLOS BOLOGNESE enviou-me este artigo por e-mail. 
Provavelmente grande parte dos brasileiros desconhecem o que aqui 
é narrado. Tenho o dever de postá-lo como sempre - e ainda sempre - 
na esperança de que algo aconteça e reverta todo o mal ocorrido.

Nada mais certo do que o articulista escreveu. Se o AERUS deixou de 
existir, foi por culpa dos governos . 
Com o então presidente Collor, iniciou o Ministério da Previdência 
Social, a ver nas chamadas Fundações de Seguridade, espécies de 
Fundo sempre à sua disposição. Escolhiam seus diretores, 
presidentes, e estes, em vez de lutarem pelos direitos dos 
participantes, lutavam pelos seus direitos pessoais - e certamente de 
vantagens para os que lhes nomeavam. Tratavam aquelas instituições 
como se fossem seus bens privados. A rede de conexões foi 
aumentando, estendendo seus tentáculos e açambarcando o que lhes 
estivesse ao alcance. Leis injustas, determinações desprovidas de 
técnica adequada, compras de papéis podres ... de tudo isso os 
governos são culpados, sim... e isso resultou que os participantes 
deixassem de receber os benefícios aos quais tinham e têm direito, 
pois para eles contribuíram no transcorrer de sua vida ativa. TINHAM e 
TÊM DIREITO À UMA VIDA DIGNA... lhes foi tirado... os que ainda se 
encontram vivos, estão a ver navios...

Esses desgovernados governos todo
s, nem mesmo quando nomeavam interventores, para SANAR algumas 
das instituições, quase nunca eram necessários, e a maioria, em vez 
de seguir o que a lei à época determinava : tentar sanar as 
instituições... cometiam ainda flagrantes falcatruas. Assim, nterventor 
substituia interventor... Desnecessário dizer que todos eram de 
confiança do governo...
No caso da VARIG, a luta dos ex funcionários da companhia já entrou 
para a História do país. Tem sido mais do que vergonhosa a forma 
como têm sido tratados... É desumano. É ignóbil. Muitos já faleceram 
em decorrência mesmo dos fatos que todos conhecemos. Esquecem-
se os senhores do Poder que VIDAS NÃO SE COMPRAM. DIGNIDADE 
NÃO TEM PREÇO. 

A VARIG poderia ter sido salva. É história.É verdade. Não tê-lo feito 
certamente pesará na consciência de seus algozes, mais dia, menos 
dia... 

Amigos, jamais deixemos de elevar nossas vozes em protesto . Pode 
ser que algum político de peso - algum dia nos ouça.
Mirna Cavalcanti de Albuquerque Pinto da Cunha

Rio de Janeiro, 10 de Julho de 2012


A VARIG 
por Ralph J. Hofmann
Durante dez anos minha mãe sofreu de uma doença progressiva, a 
miastenia grave. Por quase todo este tempo não havia no Brasil o 
remédio que ela precisava tomar para controlar a mesma. Tinha de ser 
comprado no exterior. 
A cada poucos meses 
ela, minha irmã ou eu, íamos ao seu medico pegávamos uma receita. 
Depois íamos num médico conhecido da 
VARIG e este ratificava a receita. Depois nos dirigíamos à Varig, 
pagávamos em reais (apenas o custo do remédio) e a Varig levava a 
receita para o exterior, obtinha uma receita de médico local que 
arquivava as receitas brasileiras para se proteger. Com isto a Varig 
comprava os remédios e dentro de alguns dias recebíamos um aviso 
para buscarmos a encomenda. 

Tudo isto com um sorriso das pessoas que nos atendiam. E não 
éramos só nós. Muitas pessoas podiam se valer disto. Bastava 
confirmarem a inexistência de similar no país.A VARIG podia ter seus defeitos. Mas realmente estava muito à frente 
de seu tempo em termos de relações comunitárias. De alguma maneira 
sempre conseguiu cumprir aquilo que oferecia. 

Por outro lado na faculdade fui colega de aula de alguns filhos de 
comandantes da empresa. Se for possível julgar os pais pelos filhos 
alguns podiam ser pitorescos em termos de atitudes, afinal éramos a 
geração do FLOWER POWER, da era de Aquarius, Hair os Beatles e 
outras inovações, mas quase todos eram muito inteligentes. Ou seja, 
como o fruto não cai longe da árvore, podemos presumir que os 
critérios de recrutamento e promoção da empresa eram muito eficazes. 
E isto numa época em que o processo de RH era bastante primário. 
Não resta dúvida de que a Varig foi propositalmente eliminada, 
decapitada em função inicialmente de atitudes irreais do Plano 
Cruzado e depois de maquinações de amigos de José Dirceu e outros. 
Nem mesmo se permitiu que continuasse a existir como empresa 
reconhecível, com suas tradições sendo mantidas por uma nova 
administração corporativa. Um dos administradores que tentou 
recuperar a empresa sentiu-se repetidamente coibido mas acabou 
aproveitando a experiência para resgatar a TAP – AIR PORTUGAL. 

Também não resta dúvida de que o governo é responsável pelo fato de 
ser dizimado o fundo de pensão dos funcionários da empresa. Fundos 
de pensão não existem num vácuo. São fiscalizados pelo poder 
público. Se um fundo desaparece completamente o poder público não 
cumpriu sua tarefa

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Veja o link sobre a luta dos pensionistas da Varig. Mas cuidem para não ranger os dentes demais.Editorial Atila Nunes Mai 12.wmv. 



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