Eu os recebo a todos com a mente e a alma abertas.

A qualquer dia, a qualquer hora, os que aqui passarem, colham uma flor deste jardim de pensamentos e sentimentos - que é nosso - e sintam que somos todos iguais.

O que nos pode diferenciar, são nossas almas e ações.
Portanto. caminhemos sempre em direção à LUZ por toda a vida. Façamos, se possível, amizades e tentemos ser solidários.

A Nação Brasileira necessita, entre muitos, de educação, saúde, trabalho e respeito aos Valores e Princípios que a dignificam.

Fundamental, outrossim, é o respeito às Leis Justas e a luta pacífica pelo Justiça Social verdadeira, não a que está sendo incutida nas mentes menos preparadas.

A final, amigos leitores, sintam-se livres para comentar sinceramente sobre o que lerem, para que possamos interagir.

Mirna Cavalcanti de Albuquerque































































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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A velhinha da 'cannabis'


                                                                                                                     cannabys2cannabys2
Não se pode negar que a ’cannabis sativa’ é de um lindo verde e que suas folhas são belas. Quem sabe por isso a velhinha não deixou crescessem quando ’apareceram’?




AnteScriptum


Este conto foi escrito com base em fatos ; situações similares ocorrem em muitos países do mundo.
Há que considerar-se  que a maioria dos idosos recebem valores ínfimos ao se aposentar. Considere-se outrossim, que a falta de ética independe de idade e que cultivar maconha em casa, para vender, pode ser, para os que carecem de Princípios, o 'caminho mais fácil' para obter um ‘dinheirinho extra’.                                                                                        
Os que  quiserem, podem  pesquisar no "Google" ou qualquer outra ferramenta de busca; constatarão a atualidade    e  a frequência de fatos análogos ao aqui narrado.
Mirna.




"A velhinha da cannabis"


Ela era uma doce e sossegada velhinha que, para complementar sua parca aposentadoria (?!...) plantava a cannabis em seu quintal.                                                                           
Em uma tarde de um dia qualquer, após ter preparado seu chá verde e saboreá-lo com deliciosas broinhas de milho recém tiradas do forno...  sua memória ia sendo  enlevada por doces lembranças. 

"Toc,  toc,  toc ..."  O barulho fê-la voltar à realidade. Olhou para a janela e vislumbrou, através das cortinas de renda antiga, dois homens  a bater à porta de sua casa. Um deles trazia em mão  um mandado judicial que determinava fosse feita busca em sua casa.  Surpresa, desconcertada e até mesmo assustada, ela teve que deixá-los entrar. Imediata e meticulosamente os federais iniciaram, gentis, seu trabalho.  Ela os seguia silenciosamente com passinhos rápidos ...                                                                                                                                                                                                                                          

Nada encontraram dentro da casa mas, ao abrirem a porta da cozinha ... um magnífico tapete verde  forrava, exuberante,  a parte dos fundos: o quintal estava  todo verde - um verde esmeralda surpreendentemente belo, por sinal!  
Um policial olhou para o outro...  Espantados, viraram-se e olharam simultaneamente para a velhinha como se não acreditassem – pois sua figura frágil não se coadunava à de uma plantadora de coca...

"Pronto! Descobriram. Estou frita”, ela pensou. O pince-nez (*) caiu-lhe do nariz ...  Sem graça, ruborizada, com os olhos arregalados  no redondo rosto angelical, meneou sem esperança a cabeça e disse-lhes com voz de falsete (*) semitonada:
“Não sei como estão aí! Não as semeei! Simplesmente começaram a brotar e foram crescendo, crescendo... !"



(*) voz esganichada
(**) óculos antigos, sem hastes, que se mantêm no nariz pela pressão de uma mola.
                                                                                                                            cannabys+old-woman



Mirna Cavalcanti de Albuquerque                                                                                                                                                                               Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 2012

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