"Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo." (Gandhi)
"Um trabalho bem feito é o maior testemunho que podemos dar de nosso caráter’Senhores leitores,
Consagra a Constituição o Princípio da isonomia, ie: a igualdade de todos perante a Lei.
Isso não significa, todavia, sermos em essência e forma todos iguais, pois a própria Natureza encarregou-se de fazer-nos de diversas ’raças’, com tipos físicos diferentes: altos e baixos, gordos e magros, inteligentes em diversas gradações: dos totalmente destituídos de inteligência, aos cujo QI é mediano (’normal’), outros, em gradação ascendente e outros mais ainda,em linha assintótica, são os cuja inteligência, sensibilidade, força, coragem de inovar, crença em si mesmos, certeza de um objetivo que a maioria deles pensa mesmo jamais poderia alcançar ( o que os fazia - e faz - buscarem além da perfeição - daí seu senso auto-crítico aguçado --) os coloca em patamares da genialidade. Citarei apenas alguns, sem receio de errar, mas desculpando-me perante as almas daqueles cujos nomes não escreverei, pois faço reverências para todos os gênios de todas as áreas e de todos os tempos. Podem estar certos, de que sou conhecedora e apreciadora de suas obras. Vez que toda e qualquer obra toca meu Ser, sua genialidade em mim se reflete.
"Arte" é, para mim, a mais elevada expressão da sensibilidade humana e fonte de intensa alegria e transcendência em verticalidade assintótica(*); quanto maior é o prazer ao admirá-la, ao senti-la, ao ouvi-la, maior é o enlevo, podendo mesmo chegar sentir-me em dimensão em muito superior a esta..
Inicio com nomes históricos, de guerreiros, por terem sido grandes estrátegas, salientando-se como o maior de todos os tempos, Alexandre da Macedônia. Antes dele, Ramsés II, Felipe da Macedônia, Nabucodonosor, Dario o Grande. Mais recentemente, Napoleon Bonaparte, o pequeno corso.
Entre os filósofos, Sócrates, Platão e Aristóteles. Salto alguns séculos e cito, em outras esferas, Leonardo da Vinci, Ticiano Vecelli, Rafael Sânzio, Michelangelo Buonarroti, Dante Alighieri, Van Gogh, Beethoven, Mozart, Tchaickovski, Chopin Johan Wolfgang Von Goethe, Schiller, William Shakespeare, Miguel de Cervantes, Luiz Vaz de Camões, Dostoievski, Camilo Castelo Branco, Churchill, Rommel, Nijinski...sem poder esquecer, Monet, Manet, Machado de Assis, Villa Lobos, Kandinski, e, não podia de forma alguma faltar Oscar Niemeyer que, do alto dos seus 103 (104?) anos, ainda trabalha e cada vez mais seus gênio é desvelado.
Citei alguns dos maiores gênios da humanidade. Reportar-me-ei aos simples mortais mas nada ’comuns’- a maioria nesta Terra.
Entre elas, há criaturas cujas qualidades de espírito e ações, demonstram ser portadoras de bondade extrema, como Gandhi, o Mahatma,Madre Thereza de Calcutá, Audrey Hepburn, e irmã DULCE da Bahia e do Brasil, Dom Helder Câmara, Zilda Arns, infelizmente já falecidos.
Mas há as anônimas pessoas, que fazem o bem pelo prazer em ajudar, por quererem minorar os males de seus semelhantes, enfim , ’o bem pelo bem’. Ou será melhor dizer: fazem o bem por amor?
Há outras - justamente o reverso das primeiras, de índole ruim.
Dissimuladas, que primam por viver cometendo os piores atos, chegando mesmo ao extremo de perpetrarem crimes.
Essas, em sua maioria, agem às esconsas, muitas das vezes, parecendo até pessoas boas - à primeira vista. Em as conhecendo e não estando de acordo com a forma que agem - geralmente contra os Princípios Éticos- revelam seu verdadeiro caráter, pois não se conseguem conter. São as que afirmam vociferando, em honestidade - ora, a honestidade é para ser vivida - e não alardeada. Geralmente as pessoas que precisam firmar algo é por saberem que dele carecem.
Quando ficam seus agires a descoberto, imaginam, na sua estreita e rarefeita forma de entender, que as palavras podem ’tapar o Sol com a peneira’- impossível.
Realmente impossível, pois nossos atos são reveladores do que e de quem somos. Palavras sem o respaldo da realidade - verdade, carecem de crédito. OS ATOS, TODAVIA, TUDO DIZEM.
Pensam alguns estudiosos da mente humana, que esse tipo de gente é portadora de algum desvio psicológico, e realmente deve ser alguma espécie de patologia mental, a qual, em sendo violentas, poderá torná-las mesmo perigosas para o convívio social.
Referindo-me às pessoas comuns e normais, há, sem dúvidas, diferenças flagrantes, devido a uma série de fatores. O primeiro é o genético. Aí se considerando o grau de inteligência que têm.
A seguir, o meio em que foi criada, levando-se em conta a educação e o grau de instrução que teve, a família, os amigos, as escolas que freqüentou, etc.
Penso que todos esses fatores, devem estar aliados a um caráter reto, uma personalidade íntegra, para que se possa ser uma pessoa de bem.
Outrossim, a forma como nos portamos em sociedade - em casa, no trabalho, com vizinhos, amigos e conhecidos; a maneira como nos expressamos, a linguagem que usamos em qualquer lugar que estejamos: seja em casa ou não... A forma pela qual nos dirigimos a quem quer que seja, a tonalidade de voz empregada, os gestos e, até mesmo a maneira como nos sentamos à mesa e usamos os talheres, os guardanapos, seguramos as taças de vinho,etc...
Há, outrossim, que vestirmo-nos conforme as ocasiões e lugares diversas que freqüentamos esporádica ou mesmo habitamos.
Mesmo que moremos em um prédio de apartamentos e em um país que atinge temperaturas elevadíssimas, há que ter-se um mínimo exigido de decoro. Para um homem, por exemplo: é, além de deselegante, totalmente impróprio, se mora em um edifício, descer à portaria, sem camisa - qualquer que seja. Para uma mulher, sair de roupa de banho sem que esteja a vestir uma saída de praia, é também de mau gosto. O que mencionei é o mínimo exigido pela educação para quem assim age onde habitam famílias com senhoras idosas. Chega mesmo a ser falta de respeito.
Sem sombra qualquer de dúvida, a preocupação que temos com o bem-estar dos que nos cercam de muitas mais outras maneiras, revelam de per si, que tipo de pessoas somos.
Cito para exemplificar: a forma de tratar principalmente os mais humildes. Há pessoas que só sabem dar ordens aos gritos. Nada mais errado.
Meu pai, que ocupou por capacidade, elevados cargos de direção e formado em Engenharia Eletrônica pela Escola Politécnica de São Paulo, sempre nos ensinava com exemplos, além das palavras:
"saber ’mandar’ é uma arte. Há que se fazê-lo com firmeza e objetividade, tratando o outro com respeito e educação, sem jamais esquecer de tratá-lo como gostaríamos que nos tratassem"!
E minha mãe complementava, entre outros, (pois que se fazia necessário aprendêssemos -meus irmão e irmã):
"para saber mandar, tem que saber fazer"!
Então, conclui-se, senhores leitores,
a igualdade À QUAL se REFERE A CONSTITUIÇÃO, DEVE SER RESPEITADA, ATÉ MESMO EM HAVENDO DIFERENÇAS, POIS SE ESTE RESPEITO NÃO HOUVER, AQUELE QUE TRANSGREDÍ-LO TERÁ - OU SERÁ- CERTAMENTE SEGREGADO E PROVAVELMENTE AFASTADO por todo o exposto supra, vez que, além de destoar dentre os demais, pode chegar, por vezes a descabidas afrontas pessoais e mesmos físicas..
Mirna Cavalcanti de Albuquerque
(*)expressão usada por mim, sobre a qual estou escrevendo um livro que deverá, pela importância do assunto ser um verdadeiro Tratado.
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