Eu os recebo a todos com a mente e a alma abertas.

A qualquer dia, a qualquer hora, os que aqui passarem, colham uma flor deste jardim de pensamentos e sentimentos - que é nosso - e sintam que somos todos iguais.

O que nos pode diferenciar, são nossas almas e ações.
Portanto. caminhemos sempre em direção à LUZ por toda a vida. Façamos, se possível, amizades e tentemos ser solidários.

A Nação Brasileira necessita, entre muitos, de educação, saúde, trabalho e respeito aos Valores e Princípios que a dignificam.

Fundamental, outrossim, é o respeito às Leis Justas e a luta pacífica pelo Justiça Social verdadeira, não a que está sendo incutida nas mentes menos preparadas.

A final, amigos leitores, sintam-se livres para comentar sinceramente sobre o que lerem, para que possamos interagir.

Mirna Cavalcanti de Albuquerque































































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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pronunciamento de Paulo Paim sobre Fator previdenciário e aposentados.



" Se o papel tudo aceita, a razão tem como discernir o que está consignado no papel e os feitos reais" 


Amigos leitores,






Abaixo transcrevo-na íntegra- para conhecimento dos senhores, o pronunciamento do senador Paulo Paim, coincidentemente feito UM DIA após ter eu publicado o artigo: "Presidenta Dilma: aja com coragem! Justiça aos aposentados!"






Indico leitura do artigo em referência e este, atentamente.


Estou a redigir uma TRÉPLICA. Mesmo não tendo sido eu a enviar para o nobre senador cópia do referido artigo, sinto-me no dever de replicar seu pronunciamento - o que não deixa de ser uma tréplica.






Quem sabe o senador pelo Rio Grande do Sul, desta vez, não atue realmente como dele se esperava?






Mirna Cavalcanti de Albuquerque


Rio de Janeiro, 24 de Junho de 2011






Senhor Presidente,


Senhoras e Senhores Senadores.






Hoje vou voltar à pauta com a questão dos aposentados e pensionistas e também fator previdenciário.


No final de semana que passou ocorreu um incidente muito desagradável. Foi em relação a um encontro que teria com a Federação dos Aposentados do Estado de São Paulo.






O que aconteceu é que no dia 17/06/2011 estava previsto um encontro entre mim e a FEAPESP, após o evento de debate do Estatuto dos Motoristas na Assembléia Legislativa de São Paulo.






Em virtude de compromissos marcados em Brasília, tivemos que fazer a antecipação do meu retorno.






Sendo assim, pensamos numa maneira de agilizar o encontro com os aposentados e reservamos então, o Auditório Teotônio Vilella, na AL de São Paulo, para as 14h.






Houve um lamentável equívoco com relação ao local onde se daria o encontro, mas, de forma nenhuma, houve cancelamento do encontro.






Não vejo como possa ter ocorrido tal pensamento. Há quanto tempo estou nesta luta com os aposentados? Afinal, quem apresentou as propostas do fim do fator previdenciário, da recuperação das perdas das aposentadorias e pensões?






Quantas vezes já me reuni para tratar desse assunto? Não me lembro de ter deixado minha convicção de lado em momento algum...






... E, da mesma forma, tenho convicção do meu voto pela política do salário mínimo que terá um reajuste de 14% em janeiro.






Afinal, foi somente depois dessa votação que recomeçaram as negociações com o Ministério da Previdência, a COBAP, Centrais e Confederações pelo fim do fator e por uma política de reajuste para aposentados e pensionistas.






Minha história está ligada aos direitos dos trabalhadores e aposentados, minha consciência e minha vida tem sido prova disso.






Lamento que esse equívoco tenha acontecido e agradeço a COBAP que, através de sua Diretoria Executiva, discordou e lamentou as declarações publicadas no site da Federação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do Estado de São Paulo (FAPESP).






Dizem eles, em nota de esclarecimento:






“Paim sempre foi um homem público íntegro, honesto e grande defensor das minorias, com uma história política de grandes realizações, entre elas o Estatuto do Idoso, Igualdade Racial, valorização do salário mínimo e a defesa intransigente dos aposentados, pensionistas e idosos brasileiros.






Não sabemos se por esquecimento proposital ou ignorância política, desconsideraram o fato de que todos os projetos em tramitação no Senado Federal e Câmara dos Deputados, que procuram corrigir as injustiças de que somos vítimas, são de autoria do senador Paulo Paim. Somos testemunhas de que o senador jamais fugiria do debate, visto sua participação anterior em inúmeros debates e eventos dos aposentados.






O senador Paulo Paim, conta, com certeza, com a confiança de todas as lideranças, aposentados, pensionistas e idosos do Brasil, por sua história de lutas que o credenciam como grande parlamentar.”






Senhor Presidente,






Voltando ao foco do pronunciamento quero dizer que há poucos dias participei do I Seminário Municipal – Debatendo e Construindo a Setorial do Idoso, na cidade de Canoas, RS.






Como não poderia deixar de ser, voltei e um tema recorrente que diz respeito aos idosos, aos aposentados e pensionistas e também àqueles que irão fazer parte deste grupo, ou seja, todos os trabalhadores.






Falei sobre a importância social do chamado Regime Geral da Previdência Social, que é inquestionável.






Nós temos alguns desafios que precisamos enfrentar, no que diz respeito à realização de uma política de recuperação dos benefícios previdenciários.






De um lado, a defasagem de reajustes dos benefícios em relação ao salário mínimo. De outro, as perdas decorrentes da adoção do fator previdenciário.






Vamos por partes. Vejamos primeiro o reajuste dos benefícios previdenciários:






A atual sistemática de reajuste dos benefícios previdenciários obedece a um preceito legal que prevê a recuperação das perdas inflacionárias de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC...






... Somente os benefícios da base, cujo valor corresponde a um salário mínimo, vêm recebendo reajustes diferenciados, igualando-se ao reajuste dado ao próprio salário mínimo.






Essa diferença de tratamento para cidadãos que fazem parte da mesma categoria, ou seja, são aposentados e pensionistas, é algo inaceitável. O trabalhador que, durante toda sua vida laboral, contribuiu para o sistema previdenciário e que conseguiu, finalmente,...






... uma merecida aposentadoria, vê seu benefício ser gradativamente reduzido em função de uma política que não leva em consideração os direitos e as necessidades dos aposentados e pensionistas.






Nós temos que levar em conta também que o custo de vida de pessoas com mais de 60 anos tende a ser superior ao custo de vida do resto da população, principalmente pela necessidade de cuidados com a saúde.






Não dá para esquecer, que os aposentados e pensionistas têm cumprido função social da maior importância, uma vez que sua renda tem sido fundamental para a paz social, para união das famílias e para o desenvolvimento dos municípios onde vivem...






... No Brasil, o idoso com renda não vai para asilos nem é abandonando pela família. Cumpre muitas vezes o papel de garantidor do sustento de filhos e netos.






Meus amigos e amigas,






Ao longo do tempo o que tem sido dito é que não há recursos suficientes. Mas eu repito, tanto há, que se contingenciam recursos do orçamento da Seguridade Social...






... Nesse sentido, já apresentei a PEC nº 24, de 2003, que veda o bloqueio ou contingenciamento de dotações do Orçamento da Seguridade Social, ...






... garantindo a obrigatoriedade da realização integral, pelo Poder Executivo, das despesas constantes das leis orçamentárias aprovadas pelo Congresso Nacional,...






... eliminando, de vez, a prática prejudicial da retenção de recursos orçamentários vitais para a garantia da própria dignidade de milhões de brasileiros.






Além disso, a Previdência Social registrou, em dezembro de 2010, o décimo superávit consecutivo no setor urbano: R$ 9,2 bilhões...






...No acumulado de 2010, o setor urbano também registrou superávit: R$ 14,9 bilhões.






A ANFIP assegura que temos superávit na seguridade e que isso indica que o governo está repassando recursos para o Resultado Primário. Nos últimos dez anos a soma do resultado primário do tesouro nacional praticamente se iguala ao Superávit da Seguridade, comprovando que a tese está correta.


Pensando então no reajuste dos benefícios previdenciários, propus a criação de um índice de correção previdenciária, que...






... corresponderia ao resultado da divisão entre o salário de benefício do segurado e o salário de benefício mínimo pago pelo Regime Geral da Previdência Social,...






... na data da concessão do benefício, de forma individualizada para cada segurado. Isso está no PLS nº 58, de 2003. Isso corrigiria também uma distorção histórica praticada com nossos aposentados.






Podemos pensar ainda, numa alternativa a essa regra, que garanta uma correção mais justa aos segurados do RGPS, de forma que haja um ganho real nos benefícios que recebem acima do mínimo.






... Aos que ganham somente o piso, acrescenta-se a variação do PIB de dois anos atrás, conforme sistemática que vem sendo adotada...






... Para quem ganha acima do piso, poderíamos pensar em pagar o equivalente a 80% do PIB, como fez o ex-Presidente Lula.






Essa é uma alternativa a ser pensada.






Na minha avaliação, fizemos uma política correta para o salário mínimo, mas não temos política nenhuma para os aposentados...






... Repito, a continuar o quadro atual, no futuro todos os trabalhadores do regime geral passarão a receber 1 salário mínimo.






A Presidenta Dilma mostrou-se disposta a abrir a discussão para a construção de uma alternativa ao fator previdenciário e sobre o reajuste dos aposentados.






Temos feito reuniões com o Ministro Garibaldi Alves Filho sobre o assunto e estamos buscando solução para estes problemas que afetam nossa gente.






Também apresentei dois requerimentos. Um deles para a criação de uma Comissão Mista de Senadores e Deputados, para discutir o fator previdenciário e o salário dos aposentados, e...






... o outro para a criação de Frente Parlamentar Mista por uma Política Salarial para os Aposentados e Pensionistas e por uma alternativa ao fator previdenciário.






Apresentei também emendas ao PLDO 2012, com vistas ao reajuste dos benefícios previdenciários baseados na inflação mais o ganho real baseado no PIB dos últimos 12 meses.






As emendas foram aprovadas em três Comissões do Senado federal: CDH, CAS e CDR. Elas passarão pela apreciação da Comissão Mista de Orçamento e pelo Plenário do Congresso Nacional.






Vamos agora a outra questão muito séria: o Fator Previdenciário






Um assunto velho, já requentado, mas que não sai da pauta do Congresso Nacional. Preocupa políticos, juristas, economistas e a sociedade em geral, e ocupa, com justa razão, significativo espaço na mídia...






... Lá se vão 12 anos desde a sua aprovação. O aspecto mais polêmico no que diz respeito ao fator previdenciário se relaciona à expectativa de sobrevida, que influi de maneira decisiva no valor da aposentadoria.






... Com efeito, quanto maior a expectativa de sobrevida em geral, menor o valor do beneficio para aqueles que aposentam mais cedo...






... Como os índices de expectativa de sobrevida, com base nas projeções de população por sexo e grupo de idade, apresentam tendência de aumento, a redução do fator previdenciário aparece como uma realidade para os próximos anos.






Isso, meus amigos e amigas, significa dizer que os trabalhadores estarão sujeitos a um período de contribuição cada vez mais extenso para fazerem jus a um provento de aposentadoria de valor igual ao daqueles que tem situação contributiva igual à sua, mas que já se aposentaram...






... Com efeito, esse parece ser o ponto da grande polêmica: a redução do valor dos proventos de aposentadoria dos trabalhadores vem se fundando como uma tendência da sociedade.






... Precisamos pensar, entretanto, que o peso dessa mudança acaba por recair unicamente sobre os trabalhadores.






Muito embora se possa argumentar que o fator previdenciário permitiu uma significativa economia de despesa ao sistema, ele onera demais o trabalhador, não possibilitando a esses segurados...






... o conhecimento antecipado de qual será sua situação quando da aposentadoria, tendo em vista as mudanças na expectativa de sobrevida, que interferem diretamente no valor do fator.






Há que se considerar também que essa “significativa” economia que mencionei antes, nem foi tão grande assim. Foram 10 bilhões em 10 anos, o que significa 1 bilhão por ano e na verdade esse valor para a seguridade não é relevante.






O que estamos falando aqui, é de uma alternativa ao fator previdenciário e da adoção de outro mecanismo para fazer frente à questão do aumento da sobrevida...






... Trata-se da introdução de dispositivo legal que estabeleça idade mínima de 60 e 55 anos para aposentadoria de homens e mulheres, respectivamente,...






... mantendo-se a sistemática de cálculo sobre as 80% maiores contribuições desde 1994, e adotando ainda regras de transição da mesma maneira como aconteceu no setor público.






Vamos entrar um pouco mais nesse assunto:






Vocês devem lembrar que propus o fim do fator previdenciário no PLS nº 296, de 2003.






Por que eu fiz isso? Porque na hora da aposentadoria a perda salarial pode chegar até 50% para as mulheres, e 40% para os homens.






Pois bem, em 2008, o Senado aprovou, por unanimidade, o projeto. Atualmente, ele está tramitando na Câmara dos Deputados pronto para votação no plenário.






Como eu já disse, a presidenta Dilma Rousseff demonstrou disposição para o debate, para achar uma solução para esse problema.






O próprio ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, tem dito publicamente que uma de suas metas é a busca de uma alternativa para o Fator Previdenciário.






Técnicos do meu gabinete e do Senado Federal já estão realizando reuniões periódicas com os técnicos do Ministério da Previdência, e, dessas conversas, espero que tenhamos boas notícias.






É importante frisar que nestas reuniões com o Ministério da Previdência temos como objetivo encontrar uma saída comum a favor dos trabalhadores e seu futuro.






Entendo que este é um marco nas relações entre os poderes Executivo e Legislativo no que diz respeito as questões previdenciárias.






Quero dizer prá vocês que, caso haja o fim do fator previdenciário e a estipulação de uma idade mínima para os servidores da iniciativa privada, acredito que eles devem ter regra de transição semelhante a do serviço público.






Coloquei essa ideia na PEC nº 10, de 2008.






Fiz isso para enfatizar que defendo uma previdência universal, em que haja extensão dos direitos dos servidores públicos aos aposentados do RGPS.


Em verdade o que temos é um sistema desigual, com pesos e medidas diferentes.






Calculo que para o trabalhador do regime geral aposentar com a integralidade deverá trabalhar 5 anos a mais que os servidores dos três poderes da União. Isso é um absurdo, é inadmissível, é uma grande injustiça com os trabalhadores do regime celetista.






Ao contrário do que afirma a maioria, entendo que não precisamos de uma reforma previdenciária, precisamos sim é mudar o Fator Previdenciário.






Por fim quero ressaltar, sinceramente, que esse assunto é muito importante.


Desejo ainda tecer elogios e fazer justiça ao Ministro Garibaldi. Pela primeira vez vejo a Previdência com vontade de avançar nas pautas de reivindicações de forma verdadeiramente democrática.






O Ministério criou grupos de trabalho e tem avançado em questões relevantes para os aposentados, pensionistas e trabalhadores.






Na ultima terça feira, em reunião com o grupo de trabalho o Ministro definiu pela antecipação da primeira parcela do 13º salários dos aposentados; o pagamento da revisão do teto (referente às emendas constitucionais 20 e 41) e do reajuste de 0,06% referente às perdas inflacionaria.






Segundo o Ministro Garibaldi, ele fará o possível para que essas propostas possam ser apresentadas ao Ministro Guido Mantega (da Fazenda) com a maior brevidade possível, pela relevância e urgência das matérias.






O pagamento do teto deve beneficiar 138 mil aposentados e custará aos cofres públicos o montante de R$ 1,5 (um bilhão e meio de reais).






Senhoras Senadoras e senhores senadores, dediquei minha vida lutando pelos direitos dos trabalhadores, aposentados e pensionistas. Gostaria que todos entendessem que o que tenho buscado é justiça para quem paga a previdência.






Eu acredito nesta proposta de fazer uma previdência onde se faça diferença entre o que é assistência social e previdência contributiva.






Nesse sentido, defendo a total transparência nas contas públicas, com receitas e despesas discriminadas, incluindo as renúncias e isenções fiscais.






Importante também, investimentos na gestão dos sistemas de controle e fiscalização com vistas ao combate as fraudes e à sonegação.






Precisamos desmistificar o famoso déficit da previdência e demonstrar que o sistema contributivo é superavitário.






Há anos venho falando que não sou contra as famosas renúncias fiscais, mas entendo que elas devem ser arcadas pelo orçamento fiscal e não apenas pelas receitas previdenciárias.






A previdência brasileira é viável. A previdência é um patrimônio do trabalhador pela qual todos nós devemos zelar.






Entendo que não é justo que haja tanta disparidade entre a aposentadoria do operário, do trabalhador da área privada em relação a dos servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário.






Também não é justo que o salário do aposentado desvalorize a cada ano e não se faça nada para mudar essa prática.






Essa é a minha luta: Justiça social, respeito aos direitos dos trabalhadores, aposentados e pensionistas.






E lembrem-se meus amigos e amigas: perseverança na luta e bom ânimo fazem toda a diferença!!!






Como diz Dom Hélder Câmara “graça das graças é não desistir nunca”.






Muito obrigado.


Era o que tinha a dizer.


Sala das Sessões, 22 de junho de 2011.






Senador Paulo Paim – PT/RS.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"Presidenta Dilma: aja com coragem! Justiça aos aposentados!"




"Os verdadeiros políticos, os desinteressados de si mesmos, espero que façam algo que mereça tenham seu nome na história deste país"






Amigos leitores,

acabo de ler e-mail de Aderval Pires Gomes, bravo e incansável guerreiro. Não pude conter minha indignação e o transcrevo a seguir. Uso seus pensamentos e após teço minhas considerações:

“O INSS quer pagar os nossos atrasados em 10 anos, ou seja, aqueles aposentados que descontaram para a previdência e que têm direitos a serem restituidos pelo governo, agora vão ter que esperar por mais 10 anos para receber as suas reposições.

Quando descontamos para a previdência não pensamos (mesmo porque é um desconto obrigatório) iria ter tantas mudanças no seu regulamento.

Para que entendam os leitores:


quem descontou sobre 20sm até 1989 e continuou trabalhando, (meu caso)saiu prejudicado, porque a partir de 1989 passamos a descontar sobre 10sm. E mesmo assim não se recebe sobre esses descontos, porque o governo muda a toda hora- e de acordo com sua conveniência. E qual o objetivo, “se não o de prejudicar os aposentados e os que se aposentarão.”


Amigos leitores, à indignação- escrita no início, aduzo o vocábulo ’revolta’ pelos motivos que se seguem:


O governo esquece que muitos desses aposentados são pessoas idosas que já passaram dos 60, 70 e até mesmo 80 anos! Como se não bastasse A IDADE-e por ela mesma, muitos sofrem de doenças que surgiram pelo desgaste natural dessa nossa máquina humana maravilhosa: o corpo.


Vários podem ser – e são seus desgastes. Alguns sofrem de hipertensão. Outros, por motivos diversos – inclusive a preocupação dessas lutas até agora inglórias contra governos desumanos e caloteiros sofrem de mais de uma doença ao mesmo tempo, pois somatizam.


Grande é o número que engrossa as fileiras dos que tiveram o conhecido Acidente Vascular Cerebral (AVC)- com seqüelas até irreversíveis... outros sofreram Infarte do Miocárdio (ataque do coração). Outros ainda há que padecem do Mal de Alzheimer (e precisam de cuidadores para a mínima sobrevivência. Onde o dinheiro para pagar esses profissionais?


Alguns ainda continuam casados, muitos outros são viúvos. Mas, mesmo que estejam ainda casados, suas esposas também já são idosas e tentam fazer o que podem com o minguado valor que lhes é pago pelo INSS...e não têm mais as forças da juventude... e também estão doentes...


Desnecessário dizer que precisam todos de medicação cujos custos excedem às suas parcas aposentadorias... Todos – sem exceção: TODOS PADECEM- E O DESCASO tanto dos políticos (leia-se agora: Câmara dos Deputados e seu presidente MARCO MAIA, QUE FAZ OUVIDOS MOUCOS E TALVEZ ESTEJA USANDO OS Projetos de Leis como almofadas – ou seja: sentou-se literalmente em cima dos mesmos e não responde aos apelos dos aposentados de forma alguma – nem aos que por eles clamam, pois seus direitos são incontestes. Entre esses, salientam-se os nomes de Odoaldo Vasconcellos Passos, prof.Oswaldo Colombo Filho, o caríssimo prof. Castro e tantos outros que se têm dedicado a essa nobre e justa causa. A esses clamores,resposta alguma. Esclareço: Marco Maia não ensurdeceu , pois ouve e muito bem o que lhe interessa.


Referentemente a Paulo Paim, nobre senador pelo meu estado, está fazendo carreira há anos! Após ter sido reeleito com os votos dos aposentados, olvidou-se das promessas todas e, no que se refere justamente aos que nele votaram, esfumou-se... Passou do estado sólido para o gasoso


No que tange aos representantes sindicais (federações e confederação), têm-se feito de tontos, pois o chapéu lhes cabe (salvo raríssimas exceções).


O presidente da COPAB – nem lhe vou citar o nome, pois não merece o faça- gosta é de fazer marolas: fundou um partido político do qual, se não estou enganada, tornou-se ele mesmo seu presidente...


E la nave vá... como escreveu o falecido cineasta italiano Fellini...


Enquanto a nave segue seu curso no rio do tempo, fica a pergunta:                                                                                    

"|Quando farão justiça com os aposentados?”






Mirna Cavalcanti de Albuquerque                                                                                                  OAB/RJ 004762

terça-feira, 31 de maio de 2011

Sarney recua e mantém imagem de impeachment de Collor no Senado







         Sarney classificou ontem movimento pelo impeachment de "acidente", mas recuou após repercussão negativa


Amigos leitores,






Há anos estamos a vivenciar acontecimentos surreais e vergonhosos neste país. Sempre que posso e considero importante, tenho me pronunciado como cidadã sobre os mesmos. Referentemente a José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, mais conhecido como José Sarney, e por mim considerado por seus agires como Senhor Feudal do Maranhão, Amapá e Aderredores escrevi uma série de artigos que revelam a postura nada ética do ainda senador, que por outro lado, é dotado de inegável talento histriônico.




Não entendo - nem posso entender como foi reconduzido à presidência do Senado da República após todos os escândalos que geraram uma série de representações contra o ele. Não entendo – tampouco posso aceitar que as referidas representações, foram rechaçadas e engavetadas de plano pelo então presidente da Comissão de Ética do Senado, Paulo Duque, que, sem ética alguma – não a que conhecem as pessoas de bem, pois (sic) não via indícios quaisquer que fossem para aceitá-las – se isso tivesse feito, teriam que ser submetidas ao plenário.


Referentemente ao ex-líder estudantil mencionado na matéria, que se posta sempre ao lado dos que pensa irão vencer, faz declarações sem supedâneo algum na realidade histórica. (*)


Este tipo de comportamento não se coaduna com o de um verdadeiro político, mas com o de um politiqueiro: bajulador– como é a maioria.


Deixo ao critério dos senhores, meus amigos, a conclusão, após a leitura desta matéria.




(*) Realidade histórica é o que efetivamente aconteceu, suas origens e repercussão – e não o que muitos como ele, erroneamente imaginam.
(**) Fernando Collor tinha tudo para ser um grande estadista. Fez coisas boas - não nego-nem poderia fazê-lo. Lamento pelo impeachment - mas foi necessário. Todavia, se compararmos sua gestão com a do último presidente, tampouco se pode intender a razão pela qual Lula não sofreu o mesmo processo - motivos e provas não faltaram.

Rio de Janeiro, 31 de Maio de 2011


Mirna Cavalcanti de Albuquerque.








O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), recuou nesta terça-feira (31) da decisão de excluir o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) do corredor "túnel do tempo" da Casa painéis com imagens que contam os principais fatos históricos da instituição. Sarney chegou a classificar ontem o impeachment de "acidente", mas recuou um dia depois diante da repercussão negativa da retirada.


Em vídeo postado no blog do Senado, Sarney afirma que não era o curador da exposição de fotos que integram os painéis, por isso não foi sua responsabilidade excluir o impeachment do local.


A galeria, com 16 painéis, fica em um corredor entre os gabinetes dos senadores e o plenário. É um dos lugares mais visitados da Casa. O espaço passou por reforma, sem custos, segundo a Secretaria de Comunicação do Senado.


Em 2007, às vésperas da posse de Collor no Senado, a Casa já havia retirado as referências ao caso, mas recuou e algumas imagens acabaram inseridas no túnel do tempo. O painel que retrata a gestão Collor mostra, por exemplo, a aprovação de projetos como o tratamento gratuito de HIV e o "Estatuto das Micro e Pequenas Empresas". (**)


Collor renunciou momentos antes do Senado decidir pelo impeachment, em 1992. Mesmo assim, os senadores aprovaram a perda do cargo.


Lula Marques/Folhapress






Sarney classificou ontem movimento pelo impeachment de "acidente", mas recuou após repercussão negativa


Em nota, a Secretaria de Comunicação do Senado disse que a ideia dos painéis era "a partir da Constituição de 1988 destacar os fatos marcantes da atividade legislativa", com "foco na produção legislativa do Congresso Nacional".


REAÇÃO


Líder estudantil e do movimento dos caras pintadas, o hoje senador Lindberg Farias (PT-RJ) rebateu as declarações de Sarney. O petista disse que o fato é uma "página da história que orgulha" os brasileiros.


"É um erro tremendo. Não se apaga as páginas da história. É um erro do presidente Sarney, um grande equívoco", disse Lindberg.


Sarney classificou ontem o impeachment de "acidente" logo após a reinauguração da galeria de imagens do Senado, que conta a história da instituição desde o Império até os dias atuais --mas excluiu as fotos que faziam referencia à aprovação do processo de impeachment de Collor na Casa.


Lindberg saiu em defesa da importância histórica do impeachment para o fortalecimento da democracia no país. "Na história recente do país, o impeachment foi um dos maiores movimentos de mobilização social da nossa história, então, não é acidente. É uma página da historia que muito nos orgulha."


Sarney disse que o episódio talvez "seja apenas um acidente e não devia ter acontecido na história do Brasil". "Não é tão marcante como foram os fatos que aqui estão contados que construíram a história e não os que, de certo modo, não deviam ter acontecido”, disse o presidente do Senado.


Procurado pela Folha, o ex-presidente Collor não quis comentar a polêmica sobre a retirada do painel.

GABRIELA GUERREIRO



MÁRCIO FALCÃO


DE BRASÍLIA






http://www1.folha.uol.com.br/poder/923286-sarney-recua-e-mantem-imagem-de-impeachment-de-collor-no-senado.shtml

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Itamar, o drama do presidente esquecido






                                                                            


INTERNADO DESDE SÁBADO EM SÃO PAULO, VÍTIMA DE LEUCEMIA, O EX-PRESIDENTE ESTÁ SÓ; LULA, FHC, SARNEY E COLLOR, SEUS ANTECESSORES, E DILMA, A ATUAL MANDATÁRIA, NÃO APARECERAM PARA VÊ-LO; NESTA CRISE POLÍTICA, ELE TERIA MUITO A ENSINAR .(CELSO JUNIOR/AGÊNCIA ESTADO)



I - INTRODUÇÃO


Amigos leitores,
Posto este artigo da autoria de Marco Damiani, por dois motivos: concordo plenamente com seu teor e sei que há muitas pessoas que desconhecem os feitos de Itamar Franco. Assim que soube de sua doença, entristeci-me, como me entristeço com toda e qualquer situação na qual a Criação é vilipendiada, desrespeitada, distorcida ou mesmo esteja a sofrer. Pertença ela a qualquer dos Reinos (Animal, Vegetal ou Mineral).
Quando constato que a criatura humana em vez de tentar aprimorar-se, crescer verticalmente em direção ao Todo, ao Bem-Maior, decide seguir caminhos que a degradam cada vez mais; volta-se para o ‘TER”, não faz caso algum do “SER”, sou invadida –sem que o queira: é algo natural- por uma melancolia que não sei explicar.
Sem preocupação alguma com a ‘originalidade’’, mas com supedâneo na humilde e verdadeira sinceridade, escrevo o que muitos antes de mim o fizeram: ”sinto em mim todas as dores do Mundo”. E realmente elas doem em mim – e muito.

Após diversas e infrutíferas tentativas de tentar ‘blindar-me a alma’, desisti. A sensibilidade é uma característica de meu Ser. Resta-me aceitá-la e seguir vivendo tentando sempre mais e mais plantar sementes de amor, paz, entendimento– e mesmo nos de espíritos indômitos para lutar contra o mal reinante em todos os campos em que atuam os que se pensam ‘humanos’. Estou cônscia de que pouco posso fazer, mas dou o máximo de mim mesma em tudo o que faço.             Que Deus me ajude, ilumine e permita assim continue até o fim de minha estada nesta Terra.


Hoje li a notícia que posto sobre o Presidente Itamar Franco. Preocupada com sua saúde, triste por ver como são desconsiderados os homens de bem neste país, pelo fato de que os sentimentos de respeito, solidariedade e fraternidade parece terem-se evadido dos corações dos homens – principalmente os públicos, não me pude aquietar enquanto não postasse esse artigo e para ele não redigisse esta Introdução.


Sei ser inusitado, não me importo. Peço a todos que o lerem: façam um pedido ao Pai de Todos Nós para enviar Seus Anjos no sentido de orientarem os médicos no tratamento deste brasileiro digno. que tem sido vítima da ingratidão dos que não lhe chegam aos pés.


Mirna Cavalcanti de Albuquerque




PS – ITAMAR FRANCO não é meu amigo ou parente. Nem mesmo tive o prazer de conhecê-lo. É um ser humano, como eu e vocês, amigos leitores, ao qual devemos bastante, pelo bem que a todos fez . Os sentimentos de gratidão e solidariedade não devem ser esquecidos – assim como a ingratidão o pior dos sentimentos deve ser lembrada.






II – Itamar, o drama do presidente esquecido






É como se ele não tivesse sido o 33º presidente da República Federativa do Brasil, cargo que ocupou entre dezembro de 1992 e janeiro de 1995. Como se não tivesse sido em sua gestão que se formulou e aplicou o Plano Real, uma administração que criou o conceito do carro popular, montou o arcabouço legal para a revolução dos medicamentos genéricos e, entre outros feitos, imprimiu um padrão ético pelo qual suspeitos de corrupção e irregularidades eram excluídos do governo na primeira hora. É como, ainda, se ele não tivesse deixado o governo com 83% de aprovação popular, segundo as pesquisas, e feito sucessor o seu ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso.


A julgar pelas ausências no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde está internado desde o sábado 21, com leucemia, nem mesmo para a chamada ‘passadinha’, como determina qualquer manual de elegância, de seus colegas ex-presidentes José Sarney, o único a dedicar-lhe, até agora (quarta 25, 23h12), uma frase de apoio; Fernando Collor, a quem sucedeu; Fernando Henrique que, repita-se, ajudou a eleger; Lula, ao qual apoiou eleitoralmente; e Dilma Rousseff, hoje presidente, o senador mineiro de 80 anos de idade pode ser visto como o presidente mais esquecido na recente história do Brasil: Itamar Franco.

Neste momento de crise no governo, que sangra por dentro pela manutenção no cargo do chefe do Gabinete Civil, Antônio Palocci, cujo patrimônio cresceu 20 vezes nos últimos quatro anos, Itamar teria muito a ensinar – se viesse a ser ouvido.


Em sua gestão, ele afastou, sem vacilações, dois amigos pessoais de cargos estratégicos. O primeiro foi Eliseu Resende (1929-2011), o ministro da Fazenda exonerado em maio de 1993, apenas dois meses após sua nomeação. Motivo: denúncias de ganhos ilegais no período em que fora ministro dos Transportes, no governo João Figueiredo. O outro foi seu chefe de Casa Civil, Henrique Hargreaves, afastado em novembro daquele ano para provar sua inocência em acusações de irregularidades no exercício do cargo. Uma vez considerado inocente, Hargreaves voltou ao cargo em fevereiro de 1994, permanecendo com Itamar até a posse do sucessor FHC, em 1994.


O certo é que, por atitudes desse tipo, Itamar é visto como o presidente mais austero dos últimos 20 anos. Não pela imprensa, que gosta de apontá-lo como mercurial, arcaico e atrasado, mas pelo público.
Depois de deixar a Presidência da República, Itamar elegeu-se governador de Minas Gerais, em 1999, e, no ano passado, fez a dobradinha vitoriosa com Aécio Neves para o Senado. Ali, já havia cumprido dois mandatos pelo voto mineiro, nas décadas de 70 e 80.
Itamar, com seu temperamento forte, é na verdade um democrata de primeira grandeza.          Logo após o golpe de 1964, escolheu o MDB para fazer política pela oposição. Uma vez na Presidência, liderou o primeiro plebiscito após a queda do regime militar, no qual os eleitores escolheram o presidencialismo em oposição ao parlamentarismo, e a república ante a monarquia. Foi preciso da parte dele, no mínimo, muita coragem para deixar com o povo, sem intermediários, tamanha responsabilidade de opção.


No campo econômico, assumiu o governo com uma inflação anual superior a mil por cento, além de um quadro político em frangalhos. Fernando Collor, cabeça da chapa presidencial vitoriosa em 1989, sofrera impeachment. Itamar, que fora eleito vice, assumiu o cargo no momento em que a descrença com o País era generalizada.                                                                                          Demonstrando falta de compromisso com o erro, o novo presidente experimentou um, dois, três ministros da Fazenda, até chegar a Fernando Henrique. Deu-lhe carta branca e deixou que montasse a equipe econômica que julgasse a mais competente. Dessa ordem nasceu a URV, em março de 1994, Unidade Real de Valor que fez a transição do regime inflacionário para o da estabilidade.


Com o tempo, e graças à renitente má vontade da imprensa, Fernando Henrique tornou-se o único pai do real – Itamar, o esquecido. Ele nem mesmo é apontado como um dos grandes reformadores da indústria automobilística nacional, ao bater-se pela fabricação do chamado carro popular, com incentivos fiscais para a motorização de mil cilindradas. Desde então, modelos com essa especificação jamais saíram de linha, ao contrário, se proliferaram entre diversas marcas e modelos.


A partir do diagnóstico de leucemia, Itamar mereceu, publicamente, apenas duas manifestações de solidariedade. A primeira foi a de seu parceiro Aécio Neves. O neto de Tancredo, polido pelas boas maneiras de família, informou que Itamar está bem e logo voltará ao trabalho. O ex-presidente Sarney, que conhece as regras de melhor cerimonial, igualmente garantiu ter informações de que Itamar tem todas as condições de superar o momento atual.
Mas onde estão os outros ex-presidentes, sem uma palavra de apoio, quanto mais uma visita? E a presidente Dilma? Não faria bem ao velho e aguerrido senador contar com sua palavra amiga nesta hora? Não seria útil para ela ouvir dele os conselhos ao quais só a experiência e a maturidade são capazes de formular? Até que uma frase ou um gesto deles aconteça, o que se reafirma com o silêncio e a ausência de seus colegas é o mesmo o esquecimento ao qual a mídia sempre tentou relegá-lo – e que Itamar superou com o apoio de milhões de eleitores.






A respeito da internação de Itamar, leia abaixo o noticiário de Brasil 247 publicado na quarta-feira 25:



O senador e ex-presidente da República Itamar Franco (PPS-MG) informou, por meio de sua assessoria, que descobriu que tem leucemia. A assessoria distribuiu cópia de boletim médico do Hospital Albert Einstein, informando que o parlamentar está internado em seu centro de hematologia e oncologia, na unidade Morumbi, em São Paulo, desde o dia 21 de maio. O hospital informa que “o senador realizará tratamento médico a fim de alcançar a cura para a leucemia“. Diz ainda que a “doença foi diagnosticada bem no seu início, e o paciente está se sentindo muito bem, com todas suas funções vitais normais” e que “terá alta em breve”.




O Einstein informa que fornecerá boletins semanais à imprensa ou assim que haja alguma nova informação. De acordo com a assessoria de Itamar, o incômodo que ele sentiu foi atribuído a uma gripe, provocada pelo ar-condicionado do plenário. E que só depois de fazer exames de sangue é que a leucemia foi diagnosticada. Segundo a Agência Brasil, o ex-presidente deverá permanecer licenciado do Senado pelos próximos 30 dias. A vaga dele não será ocupada pelo suplente porque o regimento interno da casa só prevê a substituição a partir de 120 dias de afastamento.


O senador Itamar Franco tem 81 anos e, além de presidente da República, cargo que assumiu após o impeachment de Fernando Collor, foi governador de Minas Gerais e embaixador do Brasil na Itália e em Portugal. O político mineiro voltou ao Senado na atual legislatura. MEDICAMENTOS GENÉRICOS _ O senador Itamar Franco teve grande influência na aprovação dos medicamentos genéricos no Brasil, uma das grandes conquistas do País na área da saúde. Durante seu governo (1992-1994), foi aprovado o Decreto nº 793, que determinava a impressão do princípio ativo do medicamento em tamanho maior do que a marca na embalagem. A medida permitia ao paciente identificar com mais facilidade os medicamentos com a mesma função, beneficiando assim a população de baixa renda. A necessidade de implantação dos genéricos surgiu de uma briga com os laboratórios farmacêuticos em razão do alto custo dos medicamentos. Em 1993, o então ministro da Saúde, Jamil Haddad, levou o assunto a Itamar Franco e, juntos, prepararam o decreto assinado pelo presidente em 4 de abril daquele ano, iniciando assim a fabricação desses produtos no País. O decreto também determinou uma alteração na lei de 1973, que tornou obrigatória a utilização dos nomes genéricos em todas as prescrições de profissionais autorizados e do Sistema Único de Saúde (SUS). A alteração determinou que só seriam levadas a efeito as prescrições que tivessem essa recomendação. Apesar de a lei nº 9.787, que rege os genéricos, ter sido aprovada apenas em 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso, este foi um importante passo para a efetivação dos genéricos no Brasil.


25 de Maio de 2011 às 23:27


Marco Damiani, 247_






http://www.brasil247.com.br/pt/247/poder/3213/Itamar-o-drama-do-presidente-esquecido.htm






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Publicado em ingratidão, ITAMAR FRANCO
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